sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sonda aproxima-se do asteroide gigante Vesta

A sonda espacial Dawn usará seu super eficiente motor iônico, que usa eletricidade para ionizar e acelerar o gás xenônio, gerando impulso.[Imagem: NASA]

Vesta (asteróide 4) foi o quarto asteróide, descoberto por Olbers (1807) e é o terceiro maior asteróide em tamanho, medindo entre 530 e 468 km em diâmetro. Está localizado no Cinturão de Asteróides, região entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 2,36 UA do Sol. 

Vesta é um asteróide do tipo S, rico em silicatos. Seu tamanho e o brilho pouco comum na superfície fazem de Vesta o mais brilhante asteróide. É o único asteróide que é ocasionalmente visível a olho nu.
Vesta foi descoberta pelo astrónomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers a 29 de Março de 1807. 

O nome provém da deusa Vesta, a deusa virgem da casa. O próximo asteróide só foi descoberto 38 anos depois, 5 Astreia.

Teoriza-se que nos primeiros tempos do sistema solar, Vesta era tão quente que o seu interior derreteu. Isto resultou numa diferenciação planetária do asteróide. Provavelmente tem uma estrutura em camadas: um núcleo metálico de níquel-ferro coberto por uma camada (manto) de olivina. É um asteróide tipo S. A superfície é de rocha basaltica, originária a partir de antigas erupções vulcânicas. A atividade vulcânica não existe hoje. 



A sonda espacial Dawn (Aurora), da NASA, começou sua manobra final de aproximação com o super asteroide Vesta. 
O Vesta é tão grande que é conhecido como um proto-planeta - um corpo celeste que pode ser visto como um primórdio de um planeta.
A Sonda Dawn começará a usar pela primeira vez suas câmeras para ajudar na navegação. O encontro está previsto para ocorrer no dia 16 de julho.
No início desta aproximação final, que durará três meses, a sonda Dawn está a 1,2 milhão de quilômetros do maciço corpo celeste, situado no Cinturão de Asteroides - isto é mais ou menos três vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Motor iônico
Durante a fase de aproximação, entrará em funcionamento o super eficiente motor iônico da sonda, que usa eletricidade para ionizar e acelerar o gás xenônio, gerando impulso.
O propulsor de íons, de pouco mais de 30 centímetros de diâmetro, fornece menos pressão do que os motores químicos convencionais, mas é muito mais durável e requer muito menos combustível - ele fornecerá propulsão durante anos, permitindo ainda uma capacidade muito maior para alterar a velocidade da sonda.

Esta não é uma imagem, mas uma ilustração, uma vez que Vesta nunca foi fotografado em tal resolução. A ilustração foi criada com os melhores palpites dos cientistas sobre como deve se parecer o proto-planeta. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/UCLA/PSI]

Até agora, a Dawn vinha navegando através da medição de sinais de rádio entre a nave e a Terra, e usou outros métodos que não envolviam o próprio asteroide Vesta. Mas, conforme a nave se aproxima do seu alvo, a navegação exige medições mais precisas.
Ao analisar onde o Vesta aparece em relação às estrelas, por meio das imagens captadas pelas câmeras da sonda, os engenheiros terão sua localização com mais precisão, o que permitirá refinar a trajetória da nave.
Inserção na órbita
Utilizando seu motor iônico para se colocar em uma órbita em coincidência com a órbita de Vesta em torno do Sol, a sonda irá "descer" suavemente até entrar em órbita ao redor do asteroide.
Quando a Dawn chegar a cerca de 16.000 quilômetros de distância, a gravidade do asteróide irá capturá-la em sua órbita.
Os cientistas também vão usar as primeiras imagens da câmera da Dawn para procurar possíveis "luas" em torno de Vesta.
A viagem de 4,8 bilhões de quilômetros da sonda Dawn começou em 27 de Setembro de 2007. Ela deverá ficar em órbita de Vesta por cerca de um ano.
Depois ela partirá rumo ao seu segundo destino, um asteroide ainda maior, chamado Ceres. Ela deverá chegar lá em 2015.
 Primeira imagem do asteroide gigante Vesta, o ponto mais brilhante

Após orbitar Vesta por um ano, a nave não tripulada se dirigirá a Ceres, um asteroide ainda maior, em 2015, disse a Nasa.
A sonda espacial leva instrumentos fotográficos e científicos para estudar a superfície dos asteroides e analisar sua força gravitacional.
A missão da Dawn é ajudar a compreender os primeiros momentos da aparição do sistema solar, há 4,6 bilhões de anos, através da coleta de informações sobre Ceres e Vesta.
Ceres, descoberto em 1801, tem forma esférica e um diâmetro de cerca de 960 km. Os cientistas acreditam que há uma grossa camada de gelo sob a superfície.
Em 2006, Ceres foi chamado de "planeta anão", se unindo a Plutão e Eris em uma nova definição astronômica.
Vesta, descoberto em 1807, é menor que Ceres, com um diâmetro de 520 km e superfície rochosa, sem sinais de água ou calor interno.
Fonte Nasa
Depois orbitar Vesta por um ano, a sonda se dirigirá até o asteroide Ceres em 2015, o maior e mais pesado corpo no cinturão de asteroides, que fica entre Marte e Júpiter. A sonda espacial leva instrumentos fotográficos e científicos para estudar a superfície das gigantescas rochas e analisar sua força gravitacional.
Comparação dos asteróides Vesta e Pallas com outros objetos menores do Sistema Solar


Quatro imagens em cores falsas do asteróide Vesta captadas a 28 de Fevereiro de 2010 pela nova câmara WFC3 do telescópio espacial Hubble, através de filtros para comprimentos de onda curtos (ultra-violeta próximo e azul).
Crédito: NASA/ESA/J.-Y. Li (University of Maryland, College Park)/L. McFadden (NASA GSFC).



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